O Diploma Cristo Redentor é concedido anualmente pela ALERJ a personalidades e instituições que, reconhecidamente, hajam prestado destacada e meritória contribuição para o desenvolvimento turístico do estado do Rio de Janeiro. Por meio da Resolução nº 799, de 2013, foi concedido ao Museu de Arte Religiosa e Tradicional, com a seguinte justificativa (Projeto de Resolução nº 947/2013):
“O Museu de Arte Religiosa e Tradicional de Cabo Frio funciona dentro do Convento de Nossa Senhora dos Anjos. A história desse convento começou logo após a fundação da cidade de Cabo Frio, em 1617. Ocorre que Estevão Gomes, que era capitão-mor e tinha poderes, inclusive de doar sesmarias, cedeu a uma solicitação da população que conhecia os franciscanos que moravam em Cabo Frio. Eles pediram a ele um pedaço de terra para que pudessem construir um convento. A construção, que se iniciou apenas em 1686, levou 10 anos para ser finalizada sendo inaugurado no dia 13 de janeiro de 1696.
O lugar funcionou como convento até 1872. Registra-se ainda que ali foi a primeira escola do então município de Cabo Frio, uma vez que cabia aos religiosos a função de catequizar a população.
O MART possui acervo de imagens dos séculos XVII e XVIII em terracota e madeira, além de peças do mobiliário original e objetos sacros do Convento. O museu está dividido em três alas de visitação e tem uma loja na bilheteria com artigos religiosos, livros, e suvenires. Em virtude da excelente acústica o MART organiza concertos musicais, instrumentais e de canto. Oferece também cursos sobre patrimônio cultural para professores e profissionais das áreas de cultura e turismo.
O tombamento do complexo aconteceu em 1957, incluindo o Convento, o cruzeiro que fica em frente a este, o cemitério e a Capela da Ordem Terceira dos franciscanos. Em 1968 o Arcebispado de Niterói, proprietário do prédio, e o Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Dphan) acordaram sobre a criação do Museu de Arte Religiosa, adaptando as ruínas do Convento para comportar o Museu, cujo acervo inicial, foi composto pelos objetos dos frades que ali viviam.
Apesar do clima sacro, dos altares e das diversas imagens que ocupam o lugar que lhes foi destinado enquanto objeto de culto, de fé, todo o pavimento térreo é hoje utilizado para abrigar exposições de curta duração e não é uma praxe que ali se realizem missas ou outras funções religiosas.
Dessa forma, o Museu de Arte Religiosa e Tradicional de Cabo Frio tem contribuído de forma exemplar para o desenvolvimento cultural e turístico da cidade de Cabo Frio. Tendo em vista o importante trabalho realizado por esta instituição justifica-se a concessão do Diploma Cristo Redentor.
Diante destas argumentações, solicitamos aos nobres pares a aprovação desta matéria.”
No evento, o Mart foi representado pelos servidores João Baptista R. e Castro, Francisco José M. Marins e Manoella Évora R. Gago.
A concessão do prêmio aconteceu num período de grande expectativa de toda a comunidade cabofriense frente à iminência do início das obras no Museu. As obras de restauração da cobertura e recuperação das instalações prediais do antigo Convento de Nossa Senhora dos Anjos, onde funciona o Mart, devem começar no início do próximo ano.
Fotos:
1. Foto1 – Convite para premiação e Diploma Cristo Redentor
2. Foto2 – Diploma Cristo Redentor
3. Foto3 – Diploma Cristo Redentor
4. Foto4 – Convite para premiação
5. Foto5 – Convite para premiação
6. Foto6 – Convite para premiação
Créditos: Manoella Évora R. Gago
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